segunda-feira, 30 de junho de 2008

Bom começo de semana


- No andar da carruagem as melancias se ajeitam.

- Quebrar os pratos faz bem.

- Fecha uma porta, abre uma janela.

- Quando tudo podia ficar ruim.. vem o pior.

- Tá ruim? Podia estar pior.

- Tirando o resto, está tudo ótimo.

Ditos populares que se encaixam muito bem no dia de hoje...


domingo, 29 de junho de 2008

Refletindo sempre

"Meninas

Se estivermos atentos e interessados, o tempo e a convivência amorosa se encarregam de nos ensinar uma ou duas coisas a respeito do sexo oposto. É um aprendizado longo e inesgotável, como tudo que diz respeito à condição humana: a gente desconfia de muita coisa e simplesmente não parece capaz de entender outras tantas.


Com relação às idiossincrasias do nosso próprio sexo, somos em geral analistas muito comprometidos e falhos, com sérias tendências a tomar como verdade o que, às vezes, é apenas uma perspectiva. (Se eu quisesse provocar, diria que esse é um raciocínio tipicamente feminino, já que homens, tomados a granel, não costumam levar em conta que os fatos podem ser ordenados e compreendidos de outras formas - e às vezes encaram a diferença como ofensa pessoal, o que, no limite do troglodismo, dá origem à misoginia e à homofobia.
Enquanto as mulheres, numa generalização igualmente grosseira, parecem estar sempre desconfiadas ao extremo da própria opinião - o que, também no limite, pode levar à apatia ou à eterna dependência.)

Para entender o próprio sexo com algum distanciamento crítico, nada melhor do que observar um espécime em formação desde antes do nascimento. E de muito perto. Esse, pra mim, foi um dos bônus mais surpreendentes da maternidade: criar uma menina ensina mais sobre as mulheres do que todas as conversas com as amigas, todas as disputas com as irmãs, todos os conflitos com a mãe, tudo o que nos ajuda a construir mentalmente um ideal feminino, e humano, do qual gostaríamos de nos aproximar. Acompanhar como uma menina constrói seus laços sociais, o que a alegra e o que a faz sofrer, como aprende a conseguir o que quer e a evitar o que é incômodo é a maior lição prática sobre tudo o que pode ser sublime ou tolo no sexo feminino.

Mesmo sabendo que somos as responsáveis por boa parte das mensagens complexas e contraditórias que elas recebem enquanto crescem - devem ser fortes e sensíveis, inteligentes e vaidosas, doces e determinadas, tudo isso em medidas diferentes conforme a exigência da ocasião - é sempre imprevisível a forma como nossas filhas vão absorver o caldo cultural e histórico em que são criadas. Às vezes, elas parecem pensar, sentir, brincar de um jeito que já é claramente diferente do das meninas de 30 anos atrás. Em seguida, estão sentadas no quarto brincando com o mesmíssimo "jogo da verdade", fazendo as mesmíssimas mesmas perguntas - como se os anos não tivessem passado, e as mulheres não tivessem mudado tanto assim (sempre querendo transformar as verdades afetivas em palavras e em repertório comum a ser exaustivamente analisado).

A mulher do futuro, um pouco parecida com a gente, outro tanto bem diferente, cresce bem diante dos nossos olhos e nos ensina, entre outras coisas, a analisar nossas mães e avós de forma mais generosa. Porque por mais únicas e irrepetíveis que cada uma de nós goste de se imaginar, somos também o resultado possível de uma determinada época - e uma das funções da geração seguinte é exatamente nos cobrar, mais cedo ou mais tarde, por tudo aquilo que não conseguimos ser."
* Crônica de Claudia Laitano - jornalista do jornal Zero Hora.

Legal!
Bom domingo.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Aquecimento cerebral

Hoje estou gravitando em volta do meu umbigo.
Não raro faço isto, tenho que confessar.
Desculpa a franqueza, mas tem dias que é assim, tipo terra em movimento de translação ao redor do sol. Já nem sei se sou o sol ou a terra... Não sempre, uma vez que tenho uma filhota que considero a minha obra mais prima, família e amigos que fazem parte do meu jardim secreto de grandes especiarias florais e ocupam a outra parte dos meus pensamentos SEMPRE. Amo essa gente! Detalhe: observe que não falei em trabalho/emprego e tudo o que acarreta esta palavra.

Mas voltando ao estado gravitacional é isto, estou girando em torno de uma única coisa que já está decidida provavelmente, mas a minha cabeça pollyannística teima em enxergar luz num túnel que já está fechado. Não tem saída.Tem horas que fujo, que corro, que não penso e quando penso, logo insisto. Sei lá, está tudo assim meio cinza e detesto coisas em cinza.

Quando os meu neurônios estão em plena atividade industrial assim como empacotador de salsicha: pega-salsicha-coloca-no–plástico-pega-salsicha–coloca–no-plástico, traduzindo, pensamento repetitivo eu insiro uma musiquinha no contexto. Hoje tô no ritmo Pra Rua me Levar ( Seu Jorge & Ana Carolina) mesclado com ... se correr o bicho pega, se ficar o bicho come... ( Ney Matogrosso). É engraçado como é o meu modus vivendi ( modo de operação) porque os meus momentos sempre vêm acompanhados de musicalidade

Fazendo a leitura: tô correndo atrás do próprio rabo.
Amanhã: dias melhores virão...
Já disse o Renato Russo “ quando está tudo negro, respira que logo vai aparecer uma saída” A gente sabe qual foi a dele, né? ( brincadeirinha, perdoa aí de cima, viu Renato?)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Perdas e Danos

Após receber uma notícia nada agradável, abro a lixeira do laptop e encontro o seguinte arquivo: "Treinamento - Entendendo e Prevenindo as Perdas."
Dá pra treinar sobre perdas?
É muita ironia...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Demarcando território em terras desconhecidas


Qual é o limte entre a intimidade e a privacidade? Existe um fio tênue. Este fio não está solto.
Sempre falo que o respeito à privacidade ocorre proporcional ao tamanho da intimidade que
você tem com as pessoas, isto é, quanto mais íntimo mais eu o respeito como indivíduo. E por conseqüência sei até onde posso ir, ou entendo, sem melindres de mulherzinha ( detesto isto) quando a pessoa sem dizer, num silêncio que oculta ou dispensa palavras sugere: “ pára, daqui pra frente é o meu espaço!”
Claro que isto requer gostar de gente, entender de gente e doses de bagagem vivencial com a tal pessoa, a isto chamamos de amizade, parceria, cumplicidade, blábláblá
Tenho um pacto com uma amigona, bem interessante, onde se faz a seguinte leitura, não tocamos naquilo que nos é dolorido, porque temos tanta intimidade que optamos por não mexer em zonas passadas e minadas. Nada que seja proibido, mas é o respeito que fala mais alto, antes de fazer doer de novo no outro aquilo que não é necessário e não irá apagar o que já foi. Este é o nosso contrato com termo de adesão infinito. Nada programado, mas que foi se construindo. Claro que a receita de sucesso deste contrato incide no fato de existir anos e anos de parceria. Veja bem não requer anos pra se construir uma grande amizade, não é isso. Mas pra destruir algo legal basta a base ser frágil. É só tocar em dias de temporal.
Mas como a gente faz com aqueles que estão chegando agora e invadem muitas vezes sem querer e noutras querendo, aquilo que se chama meu... meu espaço?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Medindo o clima

Nem todos os dias fazem sol! As pessoas mexem comigo quando falo isto, mas é fato.
O tempo está feio, os últimos acontecimentos corporativos não melhoraram o clima. A temperatura na sala não esquentou. O negócio é ficar quietinha e esperar o desenrolar. Na falta do que fazer, é melhor não fazer nada!
Diz o clichê que o tempo é o melhor amigo. Quem sabe, amanhã o clima é outro?
Hoje é um dia que, literalmente, não fez sol. Em nada. Ponto.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Motivacional na era do gelo

Ninguém merece acordar com este frio do diabo chupando manga em plena segunda-feira, pós orgia gastronômica de um final de semana também cão de tão frio, e o primeiro e-mail que sua caixa de entrada mostra é um intitulado: você deseja fazer uma lipo? Nós temos a solução!

- Não, eu não quero fazer uma lipo!!!
- Não, eu não preciso de lipo, eu sou mais magra que a Giselle!!! ( faz de conta que lá em casa não tem espelho)
- Não, eu não preciso de lipo quando eu tenho uma médica ortomolecular que está me preparando para o nirvana dos capins de tanto verde que como durante a semana.


Volto logo... vou comprar uma barra Herschey’s Special dark de menta e e um cappucino.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

O Santo Graal dos Tempos Modernos


Somos templários a procura daquilo que preenche, que nos ocupa.
Objeto do desejo que encurta a distância entre o cérebro e o coração, que promove um festival de sensações.
Explosão de sentimentos.
Aquele que matiza e aquece o nosso dia.
Busca desenfreada, muitas vezes, por terras distantes.
Um bom vinho, um abraço quente e um beijo para todos nós, cavaleiros corajosos, persistentes, esperançosos em suas armaduras brilhantes, buscando o luxo de consumo: o AMOR!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Matemática simples

Alguém já te disse que temos dois olhos para enxergar, dois ouvidos pra ouvir e uma boca pra falar? Pois é, tem coisas que o tempo passa e a gente não aprende, por exemplo falar menos e ouvir MAIS!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Frase legal

"O mundo é o mundo, mas os olhos são seus..."

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Recalcar o poder

Autoridade é o direito e a capacidade de comandar algo, exercendo a sua função com parceria, visão e entendimento das partes envolvidas. Se não há autoridade só existe o caos. Em outras palavras, tem que haver um padrão. Ex: para as distâncias, a autoridade é o metro; para o peso, é a balança; para o tempo, o relógio; na escola, o diretor etc...
Poder é a forma mais cruel de autoridade. Pessoas que usam de autoridade excessiva geralmente são fracas, precisam do outro como forma de alimentar a sua raiva interna, o seu recalque guardado a sete chaves, até dele mesmo.
Toda a forma de poder inibe a criatividade, a imaginação e principalmente a liberdade de ser.
A pior forma de poder é o familiar onde existe sentimento nas partes envolvidas.

domingo, 8 de junho de 2008

Pois é ...

"De todos, de ninguém, meu

Eu queria muito falar dessa onda de corrupção, falta de vergonha na cara e baixaria, para somar a minha indignação à bronca geral. Ao mesmo tempo sei que o pobre leitor, como eu, está sufocado de notícias que evidenciam o que mesmo os mais condescendentes e crédulos relutavam em admitir; o pobre leitor não sabe o que fazer e já está meio anestesiado. Que fazer?Algum partidário do governo estadual vai lembrar, como atenuante, que no governo federal não faz muito rolou patifaria semelhante, se não igual ou pior. Alguém da oposição local vai afirmar que o abismo maior é aqui, porque as nossas tradições, porque a nossa história, porque a nossa honra etc. Um terceiro vai matizar a conversa lembrando que aqui é a velha corrupção, das elites costumeiras, ao passo que em Brasília foi a corrupção nova, de gente recém-chegada ao pote. O pior para mim, cidadão de classe média confortável, é que tendo a concordar com os três, sem achar medida suficiente para demarcar entre os casos o mais grave.Explicações? Eu gostaria de ultrapassar o cinismo semicrítico, que apenas registra o fato novo na inacabável contabilidade dos feitos da elite brasileira (a gaúcha incluída, assim como a sindical), que toma como particulares as coisas públicas, tanto quanto ir além do desacorçôo moralista, que vê apocalipse a cada nova denúncia e no fundo espera um salvador da pátria, bravateiro como costuma ser.Para enxergar por cima da onda, vale retomar certos clássicos da interpretação do país: Sérgio Buarque de Holanda, em seu setentão Raízes do Brasil, já diagnosticava a relutância das elites em conceber e praticar a Lei como algo impessoal e universal; Raymundo Faoro, por sinal nativo deste Estado, em seu cinqüentão Os Donos do Poder, mostra a tendência secular das elites brasileiras em converter o mando em fonte de patrimônio pessoal, descartada a idéia de exercício de poder como representação do coletivo. Contra essas forças, que são mais políticas do que morais, meu caro leitor, meu irmão, meu semelhante, não há remédio imediato, nem óbvio; só mesmo o paciente enfrentamento dos corruptos, dos patifes, onde der, na praça pública e no voto, no texto e na alma.
LUÍS AUGUSTO FISCHER Escritor e professor de literatura da UFRGS."

Dispensa comentários.

Bem Bom Bem Bom - parte II


Fashion, descolado, cenas lindas, expressões marcantes, tristezas, alegrias, conquistas, parcerias, amizades, questionamentos, decisões e principalmente a busca do que chamam de amor.
Guardadas as expectativas criadas em torno do suspense e festival fashion que foi a prévia do filme, não há nada de novo no reino das meninas do que era no seriado. O filme é uma extensão do final da série. A minha expectativa era de ver mais uma vez o quarteto fantástico questionador das mazelas femininas e desta vez na telona, já que infelizmente acabou a série. E de lambuja, ganhei de presente já que a estréia, aqui na terrinha, foi justo no dia do meu aniversário.
Eu ADORAVA a série e não me identificava apenas com uma delas, cada uma tinha algo que fechava comigo. Prova de que somos um mosaico de experiências, pelo menos eu sou.
Enfim, que fique registrado que as meninas não fizeram feio e principalmente não me decepcionaram.
Bravo!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Bem Bom Bem Bom


Amanhã vou ver as minhas amigas!
Oba!

Dia seis de junho de um certo ano...

Hoje
alguns, tantos anos, antes
10:40 de uma sexta-feira
hospital
mamãe e papai
correria
antecipação de 10 dias no calendário médico ( nota-se porque vivo na corrida...)
nasci
Lucia ou Carolina
irmão
papel
decisão
CAROLINA
Parabéns pra mim!
Adoro viver!

domingo, 1 de junho de 2008

O Show é agora

Tem horas que a gente tem uma atitude e fala coisas que não gostaria de ter falado, quando viu já foi, cuspiu. O pior é que não dá pra voltar atrás. Não adianta nem pedir desculpa, o lance é assumir o que fez e ... respira fundo e bola pra frente. Não dá pra passar a vida pedindo desculpa, né? O show é agora, a vida não é um ensaio.

Céu da semana

"Tão longe, tão perto.Verso e reverso, dentro e fora, o que está em cima é como o que está embaixo.Terremotos, aguaceiros, tornados e vulcões... A esfera do planeta se contrai e se estende, mensagens acessam a consciência, o coração bate, um chamado ecoa no infinito e nos desperta no meio da noite e do dia. Um sonho dentro de um sonho, a realidade nua?Quem ousará dizer que nâo ouviu, fazer o que não viu?A lua nova ( dia 3) celebra seu encontro com o Sol no signo de Gêmeos e propôe a comunicação em todos os níveis, intra e inter seres. Este novo ciclo que se inaugura, que seja fecundo em iluminações e atitudes iluminadas. O pensamento é criador: faça-o fluir para o mundo das formas." Amanda Costa - horóscopo - domingo ZH
Não tenho hábito de ler horóscopo de jornal, acho balela pura, mas hoje os meus olhos viraram por acaso para a direita e gostei do texto, sintetizou o meu momento, literalmente um astral infernal, já que se aproxima o meu aniver e pior a TPM tbém. Momento bélico. Coquetel Molotov.