( 1958 - 2009)
Caro Michael
Lamento tudo o que lhe aconteceu.
Principalmente lamento o talento extraordinário que se foi.
Caro Michael
Lamento tudo o que lhe aconteceu.
Principalmente lamento o talento extraordinário que se foi.
Estranho como pessoas de sucesso estão indo cedo...
Lamento você ter perdido o bom da vida, olhando a mesma pela janela, provavelmente chapado sem saber pra onde ir nem de onde voltar. Ou seria escondido em alguma burca por aí?
Mas lamento mesmo você ter tido oportunidade e grana pra se tratar com um ótimo profissional que lhe ajudasse, não a superar o passado, mas fazer as pazes com ele (aceitar) e aí então realmente começar a viver a vida no hoje e no agora, que poderia ter sido melhor dos que os retalhos e remendos artificiais que fizeste dela (e do seu rosto, claro!). Faltou foco, norte, orientação, lucidez e maturidade no meio do caminho.
Deve ter faltado muita coisa pra preencher o vazio natural de sermos o que somos.
Resiliência e superação poderia muito bem ter sido o teu sobrenome. Tudo bem que no meio do nome e sobrenome estivesse a palavra solidão.
Lamento você ter perdido o bom da vida, olhando a mesma pela janela, provavelmente chapado sem saber pra onde ir nem de onde voltar. Ou seria escondido em alguma burca por aí?
Mas lamento mesmo você ter tido oportunidade e grana pra se tratar com um ótimo profissional que lhe ajudasse, não a superar o passado, mas fazer as pazes com ele (aceitar) e aí então realmente começar a viver a vida no hoje e no agora, que poderia ter sido melhor dos que os retalhos e remendos artificiais que fizeste dela (e do seu rosto, claro!). Faltou foco, norte, orientação, lucidez e maturidade no meio do caminho.
Deve ter faltado muita coisa pra preencher o vazio natural de sermos o que somos.
Resiliência e superação poderia muito bem ter sido o teu sobrenome. Tudo bem que no meio do nome e sobrenome estivesse a palavra solidão.
Quem não a tem? Ela às vezes é até salutar, sabia?
O que será que faltou?
No seu caso e em tantos outros fica a pergunta flanando no ar: o que adiantava dinheiro? O dinheiro será que foi sua sina? A fatura era muito alta?
Claro que não sou hipócrita e sei que deprimir numa banheira cheia de sais em Paris, com certeza , é mais fácil de superar a tristeza e a dor do que ficar deprê tendo que trabalhar no outro dia. Só que dinheiro tem que ser facilitador, não complicador das nossas vidas, mas pra isto a gente precisa domar o bicho e segurar as rédeas com firmeza.
O que será que faltou?
No seu caso e em tantos outros fica a pergunta flanando no ar: o que adiantava dinheiro? O dinheiro será que foi sua sina? A fatura era muito alta?
Claro que não sou hipócrita e sei que deprimir numa banheira cheia de sais em Paris, com certeza , é mais fácil de superar a tristeza e a dor do que ficar deprê tendo que trabalhar no outro dia. Só que dinheiro tem que ser facilitador, não complicador das nossas vidas, mas pra isto a gente precisa domar o bicho e segurar as rédeas com firmeza.
Simplista? Sim, afinal nunca tive a grana que você tinha e as complicações que envolve ela, então é fácil demais dar pitaco naquilo que não sei.
Tudo são especulações de uma reles mortal atiçada pela curiosidade midiática.
É óbvio, não te conhecia.
Quando falo em derrotas e fracassos vale para o seu lado B, o lado negro da força ou seja lá que nome vamos dar, se é que você teve lado pessoal em algum momento da sua vida solitária. Inglórias estas que não envolvem seu lado profissional, revolucionário e visionário, que me tirava o ar quando babava vendo você dançar e cantar. A sua insustentável leveza de ser mexendo o corpo e os pés me deixa (ainda) boquiaberta como “ bailarina clássica aposentada”.
Te desejo, se você já estiver em outra vida, a paz que te faltou nesta.
Boa viagem, se ainda estiver no caminho!
Tudo são especulações de uma reles mortal atiçada pela curiosidade midiática.
É óbvio, não te conhecia.
Quando falo em derrotas e fracassos vale para o seu lado B, o lado negro da força ou seja lá que nome vamos dar, se é que você teve lado pessoal em algum momento da sua vida solitária. Inglórias estas que não envolvem seu lado profissional, revolucionário e visionário, que me tirava o ar quando babava vendo você dançar e cantar. A sua insustentável leveza de ser mexendo o corpo e os pés me deixa (ainda) boquiaberta como “ bailarina clássica aposentada”.
Te desejo, se você já estiver em outra vida, a paz que te faltou nesta.
Boa viagem, se ainda estiver no caminho!