Precisei reler este post antigo e como recordar, em alguns casos, é reviver.
Aproveitei pra alterar alguns trechos.
Nosso amor de ontem, ficou no ontem e como tal nos permite seguir adiante sem dor, sem sofrimento, mas com a certeza de que vivemos de hojes e sendo assim foi boa a nossa relação enquanto preencheu as nossas vidas, enquanto cumprimos a nossa parte no trato velado de sermos fiéis a quem somos e sermos leais enquanto a palavra nós existia entre a gente, carinhosamente e sólida. Ponto.
Foi isto que vivemos e que nos permitiu chegar a outras relações prontos a nos entregar sem traumas e medos. Sem vícios de relações vividas anteriormente. Sem lados B doentios.
Não precisamos superar o passado.
Como se desvencilhar daquilo que faz parte da nossa história? Daquilo que nos faz um pedacinho do que somos hoje nas bagagens acumuladas que fizeram o nosso mapa mental ser tecido como foi, retalhado, costurado e modelado nesta colcha de retalhos que se chama vida e enxergar o mundo do jeito que vemos agora.
Mas nós somos mais do que o passado. Somos aquela estrada que pavimentamos no decorrer do caminho e que em alguns pontos nos colocou em encruzilhadas, um leque de opções e noutras nos deixou frente a frente com um horizonte infinito. Escolhas. Somos elas até mesmo inconscientemente até a raiz dos nossos cabelos. Afinal Freud descobriu que nem tudo é regido pela razão, há um inconsciente aí gritando e nos explicando (ou não). Tudo depende da leitura que fazemos. E, afinal não somos Freud de ninguém somente de nós mesmos.
Mas somos, antes de qualquer coisa, o aqui e o agora.
Por isto se desapegar do que ficou não é esquecer. É simplesmente entender que o passado não temos controle, não somos mais responsáveis pelo que já era. É somente o resultado direto ou indireto da ação que por conseqüência gera uma reação. Ou vice versa de tudo?
Sendo assim, acabou. Foi. Sigamos em frente.
Não precisamos superar o passado.
Como se desvencilhar daquilo que faz parte da nossa história? Daquilo que nos faz um pedacinho do que somos hoje nas bagagens acumuladas que fizeram o nosso mapa mental ser tecido como foi, retalhado, costurado e modelado nesta colcha de retalhos que se chama vida e enxergar o mundo do jeito que vemos agora.
Mas nós somos mais do que o passado. Somos aquela estrada que pavimentamos no decorrer do caminho e que em alguns pontos nos colocou em encruzilhadas, um leque de opções e noutras nos deixou frente a frente com um horizonte infinito. Escolhas. Somos elas até mesmo inconscientemente até a raiz dos nossos cabelos. Afinal Freud descobriu que nem tudo é regido pela razão, há um inconsciente aí gritando e nos explicando (ou não). Tudo depende da leitura que fazemos. E, afinal não somos Freud de ninguém somente de nós mesmos.
Mas somos, antes de qualquer coisa, o aqui e o agora.
Por isto se desapegar do que ficou não é esquecer. É simplesmente entender que o passado não temos controle, não somos mais responsáveis pelo que já era. É somente o resultado direto ou indireto da ação que por conseqüência gera uma reação. Ou vice versa de tudo?
Sendo assim, acabou. Foi. Sigamos em frente.
Já disse alguém que o passado é uma prisão que nós temos a chave da cela, basta abrí-la quando quiser. Faça uso da sua chave e descubra que tudo que fomos ontem não podemos modificar, mas podemos com as ferramentas certas escrever uma história diferente agora, no presente.A vida é um presente e ela está no agora!
O futuro ainda é uma caixinha de surpresa (ou de Pandora?)
O futuro ainda é uma caixinha de surpresa (ou de Pandora?)
Portanto, viver o nosso tempo juntos foi lindo, foi um prazer e me orgulha sim te olhar nos olhos e ver o que restou do que vivemos num passado bonito de nós dois, aquilo que ajudou de certa forma a construir o que somos hoje.
O resultado do que sou hoje está diretamente ligado a uma parte das pessoas que passaram ou ainda fazem parte do meu roteiro de vida e assim é com aqueles que chegaram até mim. Ninguém passa incólume pela vida de alguém, fica e leva algo.
Nesta multidão toda encontra-se nós, em alguns momentos, juntos. Mas é um passado, conjugado no era, impossível voltar atrás e portanto deve permanecer naquela época. Envolto em papel de seda azul anil para não amarelar. Guardado com carinho e delicadeza.
Nesta multidão toda encontra-se nós, em alguns momentos, juntos. Mas é um passado, conjugado no era, impossível voltar atrás e portanto deve permanecer naquela época. Envolto em papel de seda azul anil para não amarelar. Guardado com carinho e delicadeza.
Você um dia vai entender que é preciso, às vezes perder para ganhar.
E é importante entender que a hora é de seguir adiante. Sempre pra frente.
Liberte-se!
E é importante entender que a hora é de seguir adiante. Sempre pra frente.
Liberte-se!
9 comentários:
Carol lindo de muito bom gosto o texto gostei de várias partes caixinha de surpresa (pandora), entendi que e me lembrei qdo li sobre as pessoas que elas entram em nossas vidas e saem no exato momento, ou seja, cumpriram a missão.
Bj!
Afinal, o passado nos fez o que somos hoje, certo?
Querida Carolina, eu me lembro deste post... Faz tempo que acompanhamos os blogs uma da outra, nessas horas é que nos damos conta.
Obrigada pelo longo comentário e pela rica reflexão. São complicadas mesmo, as dinâmicas do coração, neste século XXI. Mas vamos em frente, libertando-nos!
Beijos, boa semana
Carolina...
Ótimo texto. E você tem muita razao quando diz que nós de certa forma somos o resultado das pessoas que passaram e passam pelo roteiro de nossas vidas. É assim mesmo, somos feito de gentes.
Ninguém passa incólume pela vida de alguém, fica e leva algo.
Sim!
Bj. Inté!
Vou levar seu link para o re-novidade. Posso?
Éverton, leva sim. estou trazendo ele pra cá tbém!
bjos e bom domingo
Lindo post, lindas palavras. Adorei! Parece que se encaixa direitinho no momento que estou vivendo. Obrigada pelas suas palavras! Bjs
Ola..
Acabei de descobrir seu blog!
Vou virar assídua!
Bjs,
Olá Carol,
Aceitar o desapego e seguir à diante é sempre um processo dolorozo... O texto é muito sensível e real.
Emoções a flor da pele.
Beijos
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