Diferentemente da maioria dos livros, existe aqueles que não
tenho amor à primeira vista. E confesso que é difícil porque sou estilo pescador, caiu na rede é peixe.
O mecanismo é sempre o mesmo, paro ali pela página
cem e como uma mula empacada, não vou adiante. Neste momento deixo de lado o
tal livro e após um tempo retomo porque a curiosidade grita.
Foi assim com A menina que roubava livros.
A importância das palavras, objeto que sou encantada em qualquer idioma e a abordagem como uma das principais ferramentas numa época tão conturbada quanto a Alemanha nazista, sem contar a fantástica narradora pela Sra. Morte (se é que é feminina esta tal dama) me fizeram saborear a forma como o escritor se debruça nas frases.
Fiquei com a nítida sensação de que, em algumas passagens, o
meu coração ficou nas minhas mãos como esponja cheia de sabão quando esprememos:
apertado, molhado e enxuto.
2 comentários:
Quanto tempo, Carolina.
Pois é, eu não consegui gostar desse livro.
Fiquei firme, lendo até o fim, mas não teve jeito.
Como já faz tempo, não lembro exatamente daquilo que não me agradou.
Beijo.
Helô,quanto tempo mesmo!
Como vai?
Pois é,eu demorei 2 anos pra voltar a pegar no livro, mas dessa vez fui até o fim com o objetivo de terminá-lo e acabei gostando demais. É comovente,mas gosto é gosto,né? rsrsrs
Um beijo grande.
Bom te ver por aqui, de vez em quando te visita pra matar a saudade.:)
Postar um comentário