sábado, 27 de fevereiro de 2010

Projeto Baleia Franca


No período de agosto a novembro a baleia Franca visita a Praia do Rosa em Santa Catarina. Pedaço do céu descoberto na década de 70 por surfistas e hippies.
A baleia franca ( inteligente predador) elegeu este local cheio de energia boa como seu berçário natural. Ali ela alimenta seus filhotes nos seus primeiros meses de vida para daí partir para viagens mais longas.

Em semana de tragédia no Sea World aqui vai a dica.

Com certeza as baleias que nos visitam são mais felizes do que as que  vivem em tanques... e de quebra você recebe um show como o esguicho em forma de “V”, nado de costa e saltos. Vale a pena ver!

Quer ver baleia, vai lá!

E de quebra você pode fazer passeios para ver as gorduchas!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Comida estragada


A quem interessar possa
A conversa, no meio do jantar, me fez mal. Comi cru. E pensar, que amo comida japonesa!
A digestão se tornou pesada neste corpo. Digamos que fiquei com a espinha do peixe entalada no pescoço.
Meu metabolismo expulsa vagarosamente as toxinas da nossa conversa. Sendo assim me sinto com liberdade para absorver e deglutir os efeitos residuais da sua maléfica fala.
Só lamento que você não perceba a inveja por trás de todo aquele discurso.
Transferir responsabilidade para os outros é cômodo. Não arranha o nosso mundinho particular. Por breves momentos, logo logo a realidade vai te abraçar de surpresa. Não existe tempo que demore a sinalizar o que está fora de sintonia.
O problema está em ti e nas tuas frustrações, me isento de qualquer participação. Me dou o direito de não pegar pra mim.
Este fardo só você merece carregar. Use a vontade.
Obrigada por me oferecer.
Desculpa por não aceitá-lo.
Rezarei, um dia, por você. Para que a lucidez tome conta deste corpo.
E que venha jantares mais saborosos!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Da série: As vantagens da vida bandida

O governo Lula não deixará saudades na minha vida, apesar do grande avanço econômico do nosso país. Aliás a única saudade que ele incita em mim é das aulas de história quando lembro do pão e circo. A parte isto tenho nojo quando ouço o discurso pronto e pobre do senhor governante. Oratória pobre e cheia de gracinhas pra boi dormir, ou melhor, para agradar gringo porque ele só agrada lá fora com seu marketing virulento com requintes especiais para maquiar o que acontece nos bastidores, na nossa realidade. Aqui vivemos o impacto dos desmandos do seu séqüito. No decorrer dos anos do seu mandato vi a sua preocupação com a população carente ( bolsa família, bolsa escola, fome zero, bolsa gás e blábláblá) e nem tão carente como mensalão, mensalinhos e outras cositas más. O advento Lula foi exatamente isto para mim, um advento, um surto. Um surto longo que ainda persiste por estas terras brasilis. Antes dele e após ele, exercitamos continuamente e de forma fugaz o denominado choque veloz. Brasileiro que se preza sempre leva o choque frente a tragédias. Aprendemos como ninguém a exercitar este sentimento. Afinal, a cada nova tragédia paramos em frente a um meio de comunicação, arregalamos os olhos, dizemos: -Oh, aonde vamos parar? E seguimos o trem de horror nosso de cada momento até a próxima tragédia. Enfim, entre carnavais e copas, a vida é um flash!
Desculpa a ironia, mas ela está comendo os meus ossos e apesar de ser apolítica, de repente tive urticária mental e precisei soltar o verbo (ou os demônios?)
Então vamos conversar sobre o Bolsa Auxílio Reclusão.
Não recebi o tal e-mail que falam, eu tenho informações de um jornal íntegro da minha cidade e baseado nele fui buscar maiores detalhes. A minha idéia aqui não é contar pormenores previdenciários ou não sobre a tal bolsa, mas sim levantar o debate e agregar o governo vigente com o auxílio. Ressalto que este auxílio não vem do governo Lula.
Há uma discussão acerca da concessão desse benefício tanto quanto polêmico; algumas correntes discutem se ele constitui ou não uma espécie de “prêmio” oferecido ao preso; se sua concessão não constitui um incentivo à prática de crimes e proliferação da violência. Isso se dá porque de um lado a lei penal sanciona o delinqüente, de outro, a lei previdenciária procura garantir as necessidades dos familiares desamparados em virtude da prisão. E o meu desamparo e o seu ? fazemos o que com ele?
O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto.
Pobre "coitado" do preso, aprendeu desde cedo o que era certo e errado na lei da selva chamada mundo e mesmo assim, caiu no crime.
Mas ele tem trabalho, contribui no INSS e mesmo cometendo desatinos como matar, roubar e desgraçar a vida do próximo (coisinha pouca, né?) e de quebra arrastar a família inteira da vítima pra sarjeta, ele tem que “sustentar” a sua, os seus rebentos. Então no meio de tantos choques veloz descubro AUXÍLIO RECLUSÃO.
Veja bem, algo em torno de R$ 560,81 a R$ 798,30/filho, conforme tabela da previdência e tempod e arrecadação. Sendo que o homem que trabalha de sol a sol e nem sabe se chegará em casa no cair da noite, pois pode topar com um desses “coitados exús sem luz” recebe míseros R$ 510,00 – salário mínimo vigente em 2010. Sentiu como o nosso país é justo? Lula é gente, meu povo! Gente como a gente!
Então eu te pergunto, caro leitor, qual é a benesse para aquela pessoa, violentada, assaltada, atemorizada ou assasssinada por aquele “coitado ” que não está nem aí pra sua vida? Afinal, você é só mais um na fila dele, o pobre coitado do bandido, e a fila dele tem que andar.
Enfim, em todas as esferas, criminalidade dá lucro!
Então, quando vamos deixar de nos questionar aonde vamos parar e nos perguntar em que mundo estamos agora? Que país fazemos parte?
Alguém se habilita a responder?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Do que não foi e poderia ser. Ou do que não poderia e foi.


“– Você já teve um amor impossível?
- Todo mundo teve! E se fosse possível, não teria deixado tanta saudade. As melhores coisas são as que não se realizam. Viram um gancho em que você pode pendurar o que quiser. "
Maria Adelaide Amaral em entrevista para Revista Marie Claire.

Quantos projetos não saíram da gaveta e volta e meia você se pega pensando neles como um mega projeto revolucionário?
A melhor idéia, em algum momento, você pode acreditar que é aquela que jamais saiu do papel?
Quando te perguntam qual foi a melhor amiga da sua vida, você lembra daquela que chegou sem pedir licença, se instalou no seu ser e sem mais nem menos, por uma briga fútil foi embora sem dizer adeus? Ou melhor, lembra da amiga de infância que ficou lá... na infância.
Quando pensamos na sogra ideal, não lembramos da atual. Direto vem na mente aquela que sempre morou na Sibéria.
A melhor relação é aquela que não durou para ver o dia a dia e suas atribulações chegar ?
O namorado perfeito foi o anterior? Nem lembramos mais que no término ele entrou com o pé e nós com a bunda.
O melhor emprego é aquele que não fomos selecionados. Ah, naquele você ia estourar. Com certeza!
Cidade maravilhosa é aquela que passamos férias das nossas vidas?
O melhor sonho é aquele que ainda alimentamos na nossa caixinha de Pandora chamada cabeça, mesmo que já tenha passado 15 anos?
A melhor fase foi a adolescência, afinal agora você está com 40 anos. Deletou todas as crises de questionamentos que veio no pacote existencialista do alto dos seus 16 anos.
O grande amor é aquele que não vingou ou que já se foi?
Então, caro amigo, além da nostalgia você pendurou vários "se" no cabide do seu armário chamado eu.

Tendemos a nos apegar como náufragos no impossível, no que não aconteceu e não acontecerá. Há de se ter cuidado e atenção para não jogarmos uma responsabilidade indevida em algo que não temos como advinhar.
O impossível seduz, nos consola, nos dá chance de pensar na nossa própria reinvenção. Quem sabe um dia? Algumas vezes o que jamais será nos alimenta, nos alavanca para um futuro mais prazeroso. Muitas vezes ele nos faz emagrecer, nos causa fome. Fome de ser o que não seremos ou não faremos. Por comodidade, por covardia podemos minguar.
Precisamos muitas vezes destas doses homeopáticas para enfrentrar a dura realidade, mais crua mais nua do que nossos sonhos coloridos em telas de HD.
A sabotagem ocorre quando extrapolamos o imaginário e levamos para competir com a nossa realidade nos enredando na teia da zona de conforto para tornar mais fácil os futuros insucessos que inevitavelmente acontecerão. Acontecerão porque já aceitamos eles como destino. Inevitáveis, pois já estamos com um pé para que dê errado.
Comparar o que é com o que poderia ser é golpe baixo. A realidade não ganha a corrida. Só existe comparação entre o concreto e o concreto. Se compararmos sonhos não vingados com projetos realizados há uma desvantagem injusta entre o que foi e o que ficou no ar. A competição é desonesta. Sabemos quem ganhará esta partida.
E ali se instala o abismo entre você e o mundo. Percepção é tão subjetivo, tão pessoal e este pessoal é tão íntimo de nós e tão somente nosso que ali pode encontrar-se, camuflado entre o real e o sonhado, desejos frustrados. Ou no apego acomodado da ilusão do que jamais será?

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Uma palhinha...direto do túnel do tempo.

Tá, então tá combinado.
Lá no Pepsi on Stage
Hoje
21:30.
The Cranberries