Me inquietou.
Gostei mais do livro.
Achei parado.
Amei.
Me senti estranha.
Maravilhoso.
Fui pro cinema movida pela curiosidade de conferir se o gostoso livro que li no verão, tomando banho de sol, se uniria ao bom filme. Não me desapontei. Adorei a leitura, mas o filme me comoveu, a mistura de belas fotografias + uma ótima história verdadeira + o sorriso gostoso, a interpretação e aqueles olhos sinceros da Julia Roberts só podia dar no que deu: coisa boa. Não vou nem falar sobre a ala masculina, pra não deixar o povo salivando...
Numa determinada cena, fui surpreendida com as minhas lágrimas. Porque será que estava reagindo assim, tão comovida, tão tocada? Afinal já conhecia a história e o livro foi salpicado de bom humor na escrita.Olhei pro lado e vi que tinha um certo funga- funga geral. Por qual motivo?
Talvez porque Liz Gilbert acena, para quem tem sede de realmente se conhecer, de buscar suas respostas mais íntimas ( e olha que conheço pessoas que nem sabem dizer se alguma vez se questionaram sobre pontos existencialistas.Nem pensaram na palavra existência. Pasmem, é verdade!) e por conseqüência achar seu ponto de equilíbrio.
Talvez porque ela mostre que é possível, uma vez que ali não se encontra uma estória fictícia e sim algo de carne e osso, a possibilidade de irmos ao encontro de nós.
Talvez porque ela nos convide inconscientemente a sair em busca daquilo que mais desejamos, no mais recôndito da nossa alma, que é realizar nossos sonhos.
Sonhos, sabe? Aqueles bichinhos internos, que de tempos em tempos nos causam coceiras na mente e cócegas no coração.
Quem não viu ou leu. Vá ao cinema!
Vale a pena, nem que seja pra ver Bali com Javier Bardem com a elegante escolha de Bebel Gilberto cantando Samba da benção como pano de fundo ou a cruzada de olhares cheia de sensualidade de James Franco e a protagonista, no primeiro encontro deles. Uauuuuuu.