segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Lembrancinha


SELO 5 SENTIDOS

Ganhei este selo, lindo e criativo da Deborah do http://doce-vida-dura.blogspot.com/

As regras são

1) Postar o selo com seu devido nome

2) Dizer o nome do blog de onde recebeu e seu devido link

3) Indicar a 5 blogs e avisá-los do presente

4) Dizer qual o sentido que melhor descreve você

5) Para cada sentido, escrever a resposta para as perguntas.


Audição - Qual o som que você gosta de ouvir? Qualquer som de pássaro no meio de uma mata cerrada, entre o silêncio e o nada

Visão - Qual sua imagem favorita? Tudo que lembre infinito, imensidão ( mar, estrada etc)

Tato - O que você mais gosta de sentir na pele? Beijos

Paladar - Qual seu sabor preferido? Chocolate

Olfato - Qual o cheiro que te faz bem? Perfumes, cremes e afins

O sentido que mais tem a ver comigo acho que é o olfato porque amo cheiros.


Indico para:
Para todos os que por aqui passam e curtem um café e um bom papo!

Valeu Débora!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Solte a panela!

Existem panelas de inox, panelas de cerâmica, panelas de barro, etc.
Há também as panelas de pressões. Não gosto delas, quando começam a apitar já olho de soslaio, desconfiando, esperando a tampa estourar. E quando desligo, estico bem o braço quando tenho que largar embaixo da torneira da pia pra tirar a pressão. Já querendo fugir dali.
Não gosto de pressões. E quem gosta, né? Faz parte do mundo adulto. O negócio é se acostumar se acostumar.
Melhor dizendo, não lido bem com certas pressões.
Fico ali remoendo, me segurando nas beiradas e de repente o bicho explode. Como sou afiada na oratória sei que quando solto o verbo estouro a tampa da panela, na cabeça de alguém com certeza.
Aí é feijão pra todos os lados. Tem aqueles que ficam grudados no teto e dali não sai mais, da minha cozinha-cabeça e da cabeça do alvo atingido.
E, cansada após a "lida doméstica", penso o quanto é pesado e desgastante limpar a sujeira derramada.
Conclusão: melhor comprar feijão congelado.


Um tapa dói e passa. Palavras ficam no ar, pra sempre.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Lembrancinha da Débora



Lindo o selo que ganhei da Dé do doce-vida-dura.blogspot.com.
Valeu !!!!

A regra é indicar 10 blogs para receber, mas como são muitos que eu gostaria de enviar, vou deixar em aberto. Sintam-se em casa.
Todos os que fazem parte desta " comunidade do café e papo" com certeza, acertam em cheio.


Lembrancinha I

Meu Desktop - Imagem da banda The Kooks

Recebi da Débora do blog http://doce-vida-dura.blogspot.com/ essa idéia que passo para a frente.
Regras:
Salvar a imagem de seu desktop e postá-la.
Indicar outros 5 blogs para receber e proceder da mesma forma.
Dica: É só dar um “print screen” do desktop seu desktop e salvar como imagem e postar.

Indico para os amigos que por aqui passar, para bater um papo e tomar um café ( virtual) e quiser postar a brincadeira.

Valeu Débora! bjos

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Persona non grata


Existe uma frase antiga que diz mais ou menos assim: " nada é mais triste do que uma caixa de correio vazia"
Hoje mudou.
Nada é mais vazio do que ir no verificador.net ou na ferramenta do seu msn e descobrir quem te bloqueou. Será?

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eu e ela. Ela no meio da minha estrada



Foi amor a primeira vista.
Ipanema, Rio. Anos 80.
Uma menina fazendo compras com a tia, de repente surge na sua frente uma adolescente com um sapato de plástico transparente, estilo boneca, com bolinhas brancas.
A garota cutuca a tia , discretamente, pra ela ver o objeto adorado. A tia muito cara de pau indaga pra adolescente onde ela comprou.
Quem não lembra das primeiras Melissas, nas cores marrom ou cinza? Tinham até cheiro diferente.
Este é o início de uma longa relação entre a menina e várias Melissa que foram adquiridas no decorrer dos anos.
Hoje esta menina ainda gosta de Melissas e sua filha com 16 anos é uma das consumidoras, nas cidades pólos, que dá pitaco quando está para sair uma nova coleção.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Surgindo novas idéias - conceitos não engessados


Amorosamente falando, quando era mais nova, não olhava muito para garotos novos, ou melhor, não olhava mesmo. Não era nada engessado, mas não rolava. Curtia homens maduros, que eu achava, porque em alguns casos, revelaram -se pequenos adultos, grandes crianças. Enfim, não tinha paciência em viver uma relação qualquer com meninos que, no mínimo, não tinham vivenciado o que já vivi. Preconceito? caretice? Sei lá, este tempo e pensamento já virou pó faz horas.

Então a faixa combinada dos meus amores eram da minha idade pra cima, jamais pra baixo. De uns tempos pra cá comecei a ter sede de olhar rapazes mais novos, com viço na pele, pele tenra. E nestas atenções e observações percebi como estão cada vez mais interessantes estes garotos. Cabeça boa, conceitos mais relaxados, menos neuras. Nem tantos vícios e chatices dos mais velhos e resistentes.

Nem tão garotos que também não sou tia de creche, né? Mas na maior inocência e em alguns casos com olhar de cientista pelo simples prazer da curiosidade, admiro cada vez mais os jovens.
A beleza,interna e externa, nos atrai porque somos assim. O belo nos dá prazer por si só.

Fiquei estranhando e pensando porque mudei. Não que mudar não seja salutar, até porque mudo a toda hora como boa geminiana que sou. Meu lema : nada é estático, tudo é dinâmico.

Mas voltando ao que já está. Será que é a vontade de permanecer jovem ? Será um pequeno desespero ali instalado em querer parar o tempo e me agarrar ao que é novo por me ver indo e eles chegando?

Não sei, talvez seja um pequeno devaneio ou um mix de sentimentos, pouco de tudo. Uma viagem este pensamento que surgiu do nada e irá embora logo em seguida.

Então no meio de um trabalho, estalou um pensamento em mim, não depurei, não filtrei e vou abrir para um fórum de debates entre nós. Vamos burilar a idéia, seja ela correta ou não.

Será que é na vontade de vampirizar ( no bom sentido) e segurar o frescor da adolescência que muitos homens, numa certa altura da vida, querem alguém bem mais jovem?

Será que não trabalham bem quando estão frente a frente com um futuro mais velho?

Será que realmente acham a velhice feia? Porque não é! O tempo não apaga a caminhada bonita que construímos, e sim enobrece o resultado daquilo que nos fez, do que somos!

Quem sabe vampiros de uma juventude que já se foi?

O que vocês acham?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Desapego não é esquecimento

Precisei reler este post antigo e como recordar, em alguns casos, é reviver.
Aproveitei pra alterar alguns trechos.



Nosso amor de ontem, ficou no ontem e como tal nos permite seguir adiante sem dor, sem sofrimento, mas com a certeza de que vivemos de hojes e sendo assim foi boa a nossa relação enquanto preencheu as nossas vidas, enquanto cumprimos a nossa parte no trato velado de sermos fiéis a quem somos e sermos leais enquanto a palavra nós existia entre a gente, carinhosamente e sólida. Ponto.
Foi isto que vivemos e que nos permitiu chegar a outras relações prontos a nos entregar sem traumas e medos. Sem vícios de relações vividas anteriormente. Sem lados B doentios.
Não precisamos superar o passado.
Como se desvencilhar daquilo que faz parte da nossa história? Daquilo que nos faz um pedacinho do que somos hoje nas bagagens acumuladas que fizeram o nosso mapa mental ser tecido como foi, retalhado, costurado e modelado nesta colcha de retalhos que se chama vida e enxergar o mundo do jeito que vemos agora.
Mas nós somos mais do que o passado. Somos aquela estrada que pavimentamos no decorrer do caminho e que em alguns pontos nos colocou em encruzilhadas, um leque de opções e noutras nos deixou frente a frente com um horizonte infinito. Escolhas. Somos elas até mesmo inconscientemente até a raiz dos nossos cabelos. Afinal Freud descobriu que nem tudo é regido pela razão, há um inconsciente aí gritando e nos explicando (ou não). Tudo depende da leitura que fazemos. E, afinal não somos Freud de ninguém somente de nós mesmos.
Mas somos, antes de qualquer coisa, o aqui e o agora.
Por isto se desapegar do que ficou não é esquecer. É simplesmente entender que o passado não temos controle, não somos mais responsáveis pelo que já era. É somente o resultado direto ou indireto da ação que por conseqüência gera uma reação. Ou vice versa de tudo?
Sendo assim, acabou. Foi. Sigamos em frente.
Já disse alguém que o passado é uma prisão que nós temos a chave da cela, basta abrí-la quando quiser. Faça uso da sua chave e descubra que tudo que fomos ontem não podemos modificar, mas podemos com as ferramentas certas escrever uma história diferente agora, no presente.A vida é um presente e ela está no agora!
O futuro ainda é uma caixinha de surpresa (ou de Pandora?)
Portanto, viver o nosso tempo juntos foi lindo, foi um prazer e me orgulha sim te olhar nos olhos e ver o que restou do que vivemos num passado bonito de nós dois, aquilo que ajudou de certa forma a construir o que somos hoje.
O resultado do que sou hoje está diretamente ligado a uma parte das pessoas que passaram ou ainda fazem parte do meu roteiro de vida e assim é com aqueles que chegaram até mim. Ninguém passa incólume pela vida de alguém, fica e leva algo.
Nesta multidão toda encontra-se nós, em alguns momentos, juntos. Mas é um passado, conjugado no era, impossível voltar atrás e portanto deve permanecer naquela época. Envolto em papel de seda azul anil para não amarelar. Guardado com carinho e delicadeza.
Você um dia vai entender que é preciso, às vezes perder para ganhar.
E é importante entender que a hora é de seguir adiante. Sempre pra frente.
Liberte-se!