sexta-feira, 27 de junho de 2008

Aquecimento cerebral

Hoje estou gravitando em volta do meu umbigo.
Não raro faço isto, tenho que confessar.
Desculpa a franqueza, mas tem dias que é assim, tipo terra em movimento de translação ao redor do sol. Já nem sei se sou o sol ou a terra... Não sempre, uma vez que tenho uma filhota que considero a minha obra mais prima, família e amigos que fazem parte do meu jardim secreto de grandes especiarias florais e ocupam a outra parte dos meus pensamentos SEMPRE. Amo essa gente! Detalhe: observe que não falei em trabalho/emprego e tudo o que acarreta esta palavra.

Mas voltando ao estado gravitacional é isto, estou girando em torno de uma única coisa que já está decidida provavelmente, mas a minha cabeça pollyannística teima em enxergar luz num túnel que já está fechado. Não tem saída.Tem horas que fujo, que corro, que não penso e quando penso, logo insisto. Sei lá, está tudo assim meio cinza e detesto coisas em cinza.

Quando os meu neurônios estão em plena atividade industrial assim como empacotador de salsicha: pega-salsicha-coloca-no–plástico-pega-salsicha–coloca–no-plástico, traduzindo, pensamento repetitivo eu insiro uma musiquinha no contexto. Hoje tô no ritmo Pra Rua me Levar ( Seu Jorge & Ana Carolina) mesclado com ... se correr o bicho pega, se ficar o bicho come... ( Ney Matogrosso). É engraçado como é o meu modus vivendi ( modo de operação) porque os meus momentos sempre vêm acompanhados de musicalidade

Fazendo a leitura: tô correndo atrás do próprio rabo.
Amanhã: dias melhores virão...
Já disse o Renato Russo “ quando está tudo negro, respira que logo vai aparecer uma saída” A gente sabe qual foi a dele, né? ( brincadeirinha, perdoa aí de cima, viu Renato?)

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