Ela foi etiquetada como golpista, amargou em doses cavalares deste café amargo por muito tempo, uma vez injustiçada e rotulada como pessoa interesseira e banida de vez daquela sociedade secreta cujos membros eram apenas pessoas autistas de caráter, orbitando envolta de seus umbigos. O maior prejudicado? O fruto desta pseudo relação ( se assim pudermos definir aquele ocorrido caso de alguns meses).
Essa pessoa foi com certeza a única lesada, por esta parte, pois de seu lado materno teve todos as formas de amor expressas e vividas, porém passado um breve período esta mãe e este pseudo-ausente-irresponsável-pai tornaram-se meros estranhos criando aí um abismo colossal.
Após longos anos este homem (ou fantasma?) retornou, com que propósito ela até hoje não soube decifrar: se foi impulsionado pela vaidade,curiosidade ou consciência pesada. O mais estranho foi perceber o quão torpe ele era ao pensar que vindo depois de anos, como num passe de mágica apagaria as lembranças nítidas do seu descaso e egoísmo. Como resgatar algo com alguém que nunca se teve nada para recuperar? Mãe ou filho? Novamente ela percebeu ali a sua vaidade mais forte do que sua boa ação. E mesquinho e vaidoso como sempre, achou que chegando mais tarde não haveria elos entre mãe e pai nesta relação que iniciava com seu filho. Ela ficou de espectadora daquela figura repetitiva, vigilante quanto ao seu rebento e mediadora perante os dois.
Mas mal não houve ao observar de perto que este mesmo homem que prejudicou seu filho durante anos em doses de descaso e indiferença por culpa de um suposto interesse em golpear seu baú (que antigo isto, me senti na era do Rei Arthur) era o mesmo homem que foi trapaceado, enganado e motivo de risada entre seus “amigos” pela mulher que ele escolhera para casar e que o largou por outro homem com MAIS dinheiro. Demorou para escolher a sua amada e foi logo escolher uma mulher fútil e interesseira, justamente os “atributos” que lhe foi designado no passado.Talvez ele tenha visto ali alguém parecido com ele mesmo e sendo assim os afins se acham.
A vida realmente te faz engolir remédios amargos quando trata de fazê-lo deglutir os próprios julgamentos e condenações.
Ela, a mãe, se sentiu tranqüila ao perceber que não precisou vir de sua mão a receita desta medicação.
A revanche pode ser um café doce, tomado em goles de pura doçura (ou travessura?)
8 comentários:
Nossa! Que história! O castigo sempre vem, mais cedo ou mais tarde. Quando menos se espera tem nêgo pagando pelas merdas que faz. O engraçado é que quando eles pagam não entendem o motivo pelo qual estão sendo castigados. Ô povo santo!
BeijoZZZ
Pior, Vaneza que é isto mesmo! De tão sem caráter e valores o cara volta e não entende o que fez, ou seja, não cresceu, não amadureceu e ainda acha que está fazendo uma boa ação.
Falou tudo!
Tem gente que passa a vida inteira na estrada e mesmo asism não aprende qual o caminho certo. Affe... haja encarnações pra aprimorar o espírito! Deusmelivre, viu?
Beijo e saudades de ti!!!
Pior, Vaneza que é isto mesmo! De tão sem caráter e valores o cara volta e não entende o que fez, ou seja, não cresceu, não amadureceu e ainda acha que está fazendo uma boa ação.
Falou tudo!
Tem gente que passa a vida inteira na estrada e mesmo asism não aprende qual o caminho certo. Affe... haja encarnações pra aprimorar o espírito! Deusmelivre, viu?
Beijo e saudades de ti!!!
A vida é movimento.O que se dá recebe-se de volta.Isto é certo e as histórias estão ai para comprovar.
Desta forma todo cuidado é pouco.
O Texto nos deu oportunidade de uma bela e importante reflexão.Bjs Eloah
Ahhh mas eu tenho certeza disso. Não dá pra pagar mau com o mau. A palavra doce abranda o furor, assim como a postura, o olhar e a ação doce tbm...
bem reflexivo hoje hen!
Um beijo leite do meu café e amiga!!
Gostei do seu blog!!!
Muito interessante e uma boa leitura!!
Doguinha
www.facebook.com/the2dogs
www.the2dogs.blogspot.com.br
Na vida é assim, cedo o tarde vem o retorno.Pode vir em pequenas doses, ou numa só dose.A doçura está no silêncio da constatação.
Tenhas uma bela semana.Bjs eloah
Que boa história! E, sim! Admitir os erros, assumir-se pra si mesmo, esse sim é o pior dos remédios. É, como diria o Sr. Darling, "É um remédio abominável. É daquele tipo doce, grudento, nojento."
Talvez a coisa mais difícil de se fazer. Afinal, quem gosta de provar do próprio veneno?
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