domingo, 10 de janeiro de 2010

Liberdade total e irrestrita a fantasia


Esta semana foi divulgado um estudo britânico que afirma que o incensado Ponto G não existe, somente na imaginação feminina. Mas de que ingredientes é feita a nossa relação com o sexo do que com grandes doses de estimulação física, visual e também de imaginação? Somos bichinhos fantasiosos que precisamos de estímulos. No seco nada rola, pelo menos para maioria, creio eu. E é fato consumado, que nós mulheres, somos mais criativas no tema relações. Não falo que os homens não são, longe disso garotos, mas vocês não perpetuam o fator imaginação depois de um tempo, até porque tem muito a ver com a conquista. Mas isto dá outro post. Desculpa se magoei...

Os especialistas que defendem a causa dizem que a hipersensibilidade da região se deve às suas múltiplas terminações nervosas. A mítica zona erógena foi descrita pela primeira vez por um cientista alemão em 1950 e de lá pra cá, algumas mulheres se tornaram templários em busca do tal Santo Graal do prazer. Em busca dele algumas quebraram paradigmas e irromperam terrenos desconhecidos e outras tranqüilamente aceitaram o conceito, pois já conheciam a fonte somente ainda ninguém tinha teorizado em cima daquilo que entendiam como prazer nas suas relações. Prazeres mútuos. Sabiam dar e receber prazer na mesma proporção. Se um parceiro não sabia, elas ensinavam o dito cujo, sem pudores nem neuras. Se ele não aprende é outra história.

A maioria das mulheres têm como sexo um dos fatores fundamentais para relação andar. Sexo é sexo, amor é amor, mas dificilmente uma relação vai adiante se o sexo bom entre os casais não acontece. É premissa básica. Se não for bom e aí se inclui dar e receber prazer, não estamos falando dos autistas que inflados no seu mundinho nem lembram de dar prazer, a coisa toda não vai adiante. É inevitável a frustração externa e acabamos levando para o meio da nossa cama esta sensação muitas vezes vestida de outras desculpas esfarrapadas, mas que se cutuccarmos tem a ver com sexo sem química, sem graça e mofado. Sexo é ator principal junto com amor, parceria, cumplicidade  e outros itens vitais para a relação andar. Um não excluí os outros, mas tem que ser simbiótico.

Não é de hoje que exploramos o nosso corpo em busca de infinitas formas de prazer para nós. Fazemos isto desde a tenra idade com objetivos distintos a cada fase da nossa vida.

A pesquisa foi feita com mulheres entre 23 e 83 anos e 56% declararam ter o ponto G, a maioria era jovem e sexualmente mais ativa do que a média. Mas o estudo foi considerado deficiente por Beverley Whipple, que ajudou a popularizar o Ponto G nos anos 70. Ela afirma que o estudo não investigou opiniões de lésbicas e bissexuais, pessoas que se utilizam de diferente técnicas sexuais. Neste ponto, com perdão do trocadilho, voltamos a imaginação e nós mulheres com nossas vontades de inovar. É mais fácil você achar um homem acomodado sexualmente do que uma mulher que queira passar a vida inteira querendo só o papai e mamãe. Sendo assim, ativas ou não somos talentosas na arte de inovação.

E por isto mesmo continuo acreditando que o Ponto G existe e nós, mulheres que entendemos dele. Ponto!

7 comentários:

Dr. do absurdo disse...

Bom texto Carol. Hj mesmo passei o olho numa matéria na revista época de hoje que tratava sobre esse assunto. Mulher fantasia mais a relação sexual, vai muito pelo que ouve e sente. homem, não. Somos visuais. Talvez essa busca pelo ponto G não seja um artifício que as mulheres usaram pra que nos induzisse a deixar de ser egoístas?

Sim porque existe homem, que pouco se importa se a parceira é de carne e osso ou inflável. Talvez, eu esteja falando a maior besteira do mundo, mas é mais ou menos assim que vejo isso. Pq o homem que não satisfaz uma mulher na cama se sente frustrado tão ou igualmente como se tivesse 'negado fogo'.
A mulher hoje em dia enxerga mais seu corpo e sabe onde e como sente prazer, a partir daí, a relação sexual mudou muito e para melhor.

Beijos

Babi Mello disse...

Carol que post interessante, ponto G, mito ou verdade, mulheres mais predispostas a fantasias e inovações que o homem, concordo.
bj!

Cris Medeiros disse...

Belo texto, menina!

Bem, sexo realmente é feito em grande parte de imaginação e eu utilizo todos os recursos nesse sentido. Adoro filmes pornôs, leituras bem picantes, tudo que te tira de um estado de inércia sexual, para querer transar com o primeiro... ahahah... É bom vc saber que tem o poder de se estimular... E a partir daí rola o resto...

O tal ponto G eu estou procurando até hoje... ahahah... Achei o F e o H, o G eu não achei... eheheh... Mas isso não é o fim do mundo... rs

Beijocas

Anônimo disse...

Ahh, acho que acredito também. mas o mais legal de tudo foi a imagem das escovinhas lá em cima. ;D

Dalva Nascimento disse...

Concordo, Carol... imaginação não é mesmo o forte dos meninos.
Quanto ao nosso Ponto, fico com Guevara:"Yo no creo en las brujas; pero que las hay, las hay"...

Bjs.

Elaine Crespo disse...

Carol!!
Adoro teu Blog!
Toda vez me surpriendo com uma postagem iovadora, atual e interressante!
Concordo contigo e como concordo!

Parabéns !!

beijos

Elaine

Sonia disse...

Amiga,
é isso mesmo!!!
O nosso ponto G começa na cabeça e termina no lugar que queremos!!!
Uippp...!!!
Gostaria que descobrissem é que menopausa não existe!!!(risos)Porque aí eu vou colocar a boca no mundo!!!
Adoro seus textos!!!
Bjsss...milll...